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TV Digital

A TV digital começará suas operações no País em dezembro, na cidade de São Paulo, e em meados do próximo ano chegará a Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nas demais capitais, a previsão é de que o novo sistema seja implantado até início de 2009.

O set top box é usado para converter o sinal digital em analógico e permite que o telespectador continue a utilizar o televisor que tem em casa. A caixinha vai promover uma melhora na qualidade de imagem, mas para ter imagem e som com tecnologia digital e em alta definição é preciso que o televisor seja digital. O sinal analógico vai continuar a ser distribuído até 2016.

Conversor de TV digital pode ter benefício fiscal

O governo voltou a estudar a possibilidade de conceder benefícios fiscais para que o conversor da TV digital possa ser produzido a preços competitivos em todo o País e não só na Zona Franca de Manaus. A preocupação do governo é garantir que a população possa ter acesso a um conversor barato para usufruir os benefícios da TV digital, como sinais sem chuviscos e melhora na qualidade da imagem.

Segundo uma fonte, os ministros que participam do Comitê de Desenvolvimento da TV digital estão empenhados em encontrar uma solução e esta é uma das opções.

O governo entende que não dá para aceitar um conversor com preço acima de R$ 200. No início do mês, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, chegou a dizer que havia uma campanha "insidiosa, na tentativa de evitar que a TV digital seja um sucesso no País". Na ocasião, o ministro criticou a indústria de televisores que, segundo ele, colocaria no mercado brasileiro uma caixinha conversora (set top box) dos sinais digitais a um preço de R$ 700, considerado muito alto. Ele admitiu um preço de até R$ 500 para as caixinhas mais complexas, que permitem algumas funções de internet, como acessar e-mail.

A idéia de se estender os benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus para todo o País, no caso dos conversores, foi defendida com afinco por Hélio Costa no ano passado. O governo, no entanto, optou pela posição defendida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio da época, Luiz Fernando Furlan, que queria os benefícios restritos a Manaus. Na época, Costa já alertava para o fato de que sem uma ampla produção em todo o Brasil o preço do conversor poderia ficar muito alto.

Técnicos do setor avaliam que a extensão dos benefícios a todo o País poderia baixar pela metade o preço de conversores, que vêm sendo produzidos fora da Zona Franca. Na quarta-feira desta semana (dia 21), a Positivo Informática, empresa do Paraná, anunciou que vai fabricar conversores com preços a partir de R$ 499. Com os benefícios, avaliam os técnicos, este preço cairia para cerca de R$ 250.

Uma das versões que circulam em Brasília é a de que o conversor produzido na Zona Franca estaria caro porque as empresas instaladas lá estariam mais interessadas em produzir televisores. O governo, no entanto, não descartou a possibilidade de importar conversores, mas para isso teria que reduzir impostos de importação.

 

Dez questões mais comuns sobre TV digital

1) Com a TV digital, a imagem vai melhorar?

Assim como a imagem dos filmes em DVD são superiores às dos antigos videocassetes, a imagem da TV digital tem qualidade de áudio e vídeo infinitamente superior à da TV convencional. O padrão de imagem da TV digital é a alta definição. Hoje, as transmissões analógicas de TV trazem uma resolução em torno de 500 linhas. Na alta definição, esta transmissão passará das 1080 linhas, ou seja, pouco mais do que o dobro. Para perceber esta qualidade gerada, é preciso adquirir um aparelho que tenha pelo menos este padrão de resolução de imagem (HDTV, SDTV ou full HD) e, mesmo assim, será preciso adquirir um conversor (decodificador chamado set top box) capaz de captar sinais da TV aberta digital. "As produtoras de programas de TV e as emissoras estarão certamente mais preocupadas com a qualidade da maquiagem de um ator, por exemplo, já quem tem televisor que permite o zoom (aproximação de imagem) vai ver os defeitos das cenas. No jogo de futebol vai podem checar que a falta foi mesmo dentro da área e até a qualidade do uniforme de um jogador. A TV digital vai beneficiar a dinâmica dos eventos em ambientes reais e o marketing neste mercado vai crescer", especula o especialista Alexandre Hashimoto.

2) Como será a interatividade na TV digital?

O sinal de TV digital não transmitirá apenas imagem e som, como acontece atualmente, mas também trafegará dados. Num primeiro momento, as emissoras poderão oferecer informações acessíveis, a um clique na tela, pelo usuário, mas analistas consideram pouco o índice de interatividade (de liberdade do usuário com a TV). Alguns exemplos: poderão ser consultadas na tela da TV informações sobre a grife que veste um ator, sobre o restaurante que aparece em um programa, sobre as marcas de artigos esportivos ou os patrocinadores de seu time de futebol preferido. O telespectador poderá, por exemplo, consultar diferentes câmeras que registram imagens de vários ângulos ou ouvir trechos da trilha sonora de uma novela. Filmes poderão ter transmissão em vários idiomas (closed caption) e programas educativos para crianças poderão personalizar o conteúdo para cada região do país. Outra hipótese: imagine que você está assistindo uma entrevista na TV. Em determinado momento, aparecerá, sobre a imagem do entrevistado, um link onde você poderá obter informações sobre o currículo dele e outras informações. Funciona como num DVD.

3) Vou precisar trocar a TV para receber imagens digitais?

Não necessariamente. Se seu televisor não for muito velho, ele certamente será capaz de receber um conversor (decodificador semelhante à da TV a cabo) que permita receber imagens com qualidade superior. Simplificando: se sua TV tem entrada de áudio e vídeo (e não aquela com o canal 3 para ver DVD), você pode considerá-la uma saída para acesso em digital. Para quem vai comprar uma TV agora e quer entrar na onda digital - mesmo com definição padrão - é melhor esperar um pouquinho, porque os modelos digitais ainda não estão disponíveis. Ou seja, comprar uma TV de plasma ou de LCD, por exemplo, não significa que o consumidor não precisará comprar o conversor. A indústria de eletroeletrônicos ainda deve começar a produzir aparelhos de TV já prontinhos para a TV digital.

4) Vou ter que comprar um conversor?

Sem os conversores, apenas os donos de aparelhos de TV com recurso Full HD (alta definição total) serão capazes de perceber 100% da melhoria de qualidade da imagem, como cores e nitidez. Ainda assim, estes usuários não conseguirão desfrutar de todos os recursos de TV digital - como interatividade, acesso grade de programação etc. Clique aqui e entenda mais detalhes no blog Beta

5) Quanto vai custar um conversor (set top box)?

Às vésperas do início das transmissões de TV digital em São Paulo, ainda não há resposta para esta pergunta. Desde o início de 2006, o governo federal, através do Ministério das Comunicações, tem oferecido subsídios para a fabricação destes conversores no Brasil e tem testado modelos adotados em alguns países, como a Índia, na expectativa de baratear a produção e, conseqüentemente, oferecer preços competitivos para o consumidor. Desde então o ministro das Comunicações Helio Costa tem afirmado, em mais de uma ocasião, que os conversores não custarão mais do que R$ 200, mas analistas de mercado e fabricantes de eletroeletrônicos consideram preços que variam de R$ 300 a R$ 450. Portanto, não é preciso correr. Até a segunda semana de outubro, nenhuma das empresas envolvidas nas negociações com o governo deixou claro quais serão as projeções de custos para estes conversores. O mercado e a concorrência vão ditar o preço.

6) Em quanto tempo a TV digital vai substituir a TV analógica?

O governo trabalha com um prazo de dez anos - depois desse prazo, os canais analógicos serão "devolvidos" para o governo -, mas o tempo pode ser maior: 15 ou 20 anos para a morte da TV analógica é um prazo razoável. Nos Estados Unidos, o prazo de migração definitiva dos padrões acabou oficialmente em 2006, mas já foi prorrogado por mais três anos.

7) Vou ter mais canais à disposição?

Sim. No espectro da TV digital cabem mais canais do que no padrão analógico, por causa da alta taxa de compressão da tecnologia. Onde antes havia um canal em TV analógico será possível comportar até oito canais em digital. Ou, em outro viés, poderão existir mais canais em alta definição. Durante o anúncio do padrão escolhido pelo governo, divulgou-se que o Brasil ganhará mais quatro canais públicos - um do Executivo; um da Educação, para educação a distância e para professores; um da Cultura, com produções regionais; um de Cidadania, com transmissão de programas das Assembléias Legislativas, Câmara de Vereadores e associações comunitárias.

8) Como será a relação da TV digital com a internet? Vou acessar a rede mundial de computadores a partir do meu televisor?

A TV digital permite a interatividade em níveis mais avançados, inclusive acesso à internet. Mas não neste primeiro momento. Por enquanto, a interatividade será de mão única: as emissoras poderão complementar as transmissões, mas o telespectador não poderá enviar informações em grande volume de volta para a emissora. A tecnologia, no entanto, permite que a interatividade seja em mão dupla, mas ainda não estão definidos quais serão os padrões de rede (wi-fi, ADSL ou cabo) que permitirão o retorno da interação consumidor-emissora.

9) Vou poder acessar a TV pelo celular?

Sim, mas não imediatamente. Para que a TV digital chegue aos celulares, o mercado deverá vender modelos de telefones capazes de captar os sinais de TV aberta digital e de reproduzir este conteúdo - o que ainda não acontece no Brasil. Quando o governo brasileiro e os institutos tecnológicos estudaram o padrão de TV digital existente que seria adotado no país, uma das exigências técnicas era que a tecnologia escolhida permitisse a portabilidade - não só para celulares, mas também para outros eletrônicos portáteis. Neste ponto, o padrão japonês escolhido prevê a recepção de programas de TV nos aparelhos celulares, mas o mercado brasileiro ainda não tem aparelhos com essa capacidade.

10) Poderei gravar o que será exibido pela TV digital?

Por enquanto não. As geradoras de conteúdo (emissoras e produtoras de TV) discutem há meses com o governo, representado pelos ministérios da Cultura e das Comunicações, formas de bloquear a reprodução do conteúdo da TV digital sem impedir o usuário de ter acesso ao que deseja. A polêmica gira em torno do uso de gravadores digitais de DVD, dos modelos de televisores que já possuem espaço para gravações em memória e da quantidade de licenças que cada telespectador pode ter de gravação de um conteúdo. Até a primeira quinzena de outubro a questão permanecia indefinida. Clique aqui e leia mais a respeito

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