... Click AQUI e conheça o GUIA de Goiás Velho! ..
.....
Usuários online .....
Outros links: Capitânia Hereditária - Descobrimento do Brasil - História do Índio no Brasil
O trabalho escravo na História do BrasilOs castigos corporais são comuns, permitidos por lei e com a permissão da Igreja. As Ordenações Filipinas sancionam a morte e mutilação dos negros como também o açoite. Segundo um regimento de 1633 o castigo é realizado por etapas: depois de bem açoitado, o senhor mandará picar o escravo com navalha ou faca que corte bem e dar-lhe com sal, sumo de limão e urina e o meterá alguns dias na corrente, e sendo fêmea, será açoitada à guisa de baioneta dentro de casa com o mesmo açoite. A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, ocorrendo fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Todas essas formas de reação dificultavam a organização da economia colonial, podendo assim, comprometer os interesses mercantilistas da metrópole, voltados para acumulação de capital. Destaca-se também, a posição dos jesuítas, que voltados para catequese do índio, opunham-se à sua escravidão. Torna-se claro assim, o ponto de vista defendido pelo historiador Fernando Novais, de que "o tráfico explica a escravidão", e não o contrário. Apesar dos muitos negros mortos em Palmaras, a quantidade de escravos crescia muito e em 1681 atingia a cifra de 1 milhão de negros trazidos somente de Angola.
|
Clique aqui para ler mais sobre o "Achamento" destas terras pelos lusitanos. Os Tupiniquins Ao longo dos dez dias que passou no Brasil, a armada de Cabral tomou contato com cerca de 500 nativos. Eram, se saberia depois, tupiniquins – uma das tribos do grupo tupi-guarani que, no início do século 16, ocupava quase todo o litoral do Brasil. Os tupis-guaranis tinham chegado à região numa série de migrações de fundo religioso (em busca da “Terra sem Males”, no começo da Era Cristã. Os tupiniquins viriam no sul da Bahia e nas cercanias de Santos e Bertioga, em São Paulo. Eram uns 85 mil. Por volta de 1530, uniram-se aos portugueses na guerra contra os tupinambás-tamoios, aliados dos franceses. Foi uma aliança inútil: em 1570 já estavam praticamente extintos, massacrados par Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil.
Primeiras Expedições
O Brasil, ao contrario do Oriente, não possuía, em princípio, nenhum atrativo do ponto de vista comercial. Ao longo do período pré-colonial foram, entretanto, enviadas várias expedições a nosso pais.
Primeiras expedições – Entre 1501 e 1502, Portugal enviou a primeira expedição com a finalidade de explorar e reconhecer o litoral brasileiro. Essa expedição, da qual se desconhece o nome do comandante, foi responsável pelo batismo de inúmeros lugares: cabo de S. Tomé, cabo Frio, São Vicente, etc. Com certeza, nessa expedição viajou o florentino Américo Vespúcio, que, posteriormente, em carta ao governante de Florença, Lourenço de Médici, irá declarar que não encontrou aqui nada de aproveitável. Apesar disso, constata a existência do pau-brasil, madeira tintorial conhecida dos europeus desde a Idade Média, que até então era importada do Oriente. O pau-brasil – As primeiras atividades econômicas concentraram-se, pois, na extração daquela madeira, segundo o regime de estanco, isto é, sua exploração estava sob regime de monopólio régio. Como era costume, o rei colocou em concorrência o contrato de sua exploração, que foi arrematada por um consórcio de mercadores de Lisboa chefiado pelo cristão novo Fernão de Noronha, em 1502. No ano seguinte (1503) Fernão de Noronha montou uma expedição pata a extração do pau-brasil e fez o primeiro carregamento do produto. No Brasil, foram estabelecidas então as feitorias, que eram lugares fortificados e funcionavam, ao mesmo tempo, como depósito de madeira. O pau-brasil era explorado através do escambo, no qual os indígenas forneciam a mão-de-obra para corte e transporte da madeira em troca de objetos de pouco valor para os portugueses. Bibliografia: História do Brasil - Luiz Koshiba - Editora Atual História do Brasil - Bóris Fausto - EDUSP Continuação: O Brasil nos Quadros do Sistema Colonial Mercantilista
Ajude a manter esta página ativa! - Clique aqui e veja como fazer Sociologia, Filosofia, Psicologia, Ensaios Críticos
Temas para o Vestibular Comentário Semanal Livros na íntegra para download gratuito
|
Fontes:Telemar